Dicas

DICAS QUE DETERMINAM O SEXO DOS CANÁRIO
POR - REVISTA AJAC 1995

Este é um dos problemas que criam diversos embaraços aos criadores, quer seja na hora de comprar um determinado pássaro, vender ou planejar a criação. Vamos enumerar diversas sugestões para a determinação do sexo de canários:
1 - Os machos cantam e as fêmeas raramente o fazem.
2 - Nos canários da linha escura, as fêmeas apresentam nas costas, um manto mais marrom (feomelanina) que os machos.
3 - Pela cor dos pais pode se chegar a cor dos filhotes conforme tabela; onde se o pai for homozigoto, ou seja, não portar nenhuma cor, todas os suas filhas terão cor idêntica à do Pai. Esta tabela foi feita  a partir de canários com a cor de fundo amarela.
4 - Canários de cor mosaico que apresentam características sexo dimorfas entre os machos e as fêmeas: os machos apresentam máscara facial bem definidas, maior que as das fêmeas. Também mais cor no peito e dorso.
5 - Vários criadores alegam que pela forma do ovo pode-se determinar os sexo do filhote onde os ovos mais ponteagudos são machos e os mais arredondados são fêmeas.
6 - Terminado o período de muda, podemos definir o sexo pelas características cloacais. Colocando-se o pássaro no palmo da mão, com o ventre para cima veremos conforme o desenho abaixo: o macho apresenta o órgão genital em formo de pequeno gancho, enquanto as fêmeas ficam inchadas como se o ovo fosse sair. Também, nas fêmeas, as penas que circundam, a cloaca tem aparência de leque, enquanto os machos tem a forma de tufo ou espanador, conforme ilustração abaixo.
FENOTIPO DOS FILHOTES
PAI               MÃE                MACHOS               FÊMEAS
Isabel            Verde                 Verde                      Isabel
Isabel            Ágata                 Ágata                       Isabel
Isabel            Canela                Canela                     Isabel
Canela          Ágata                  Verde                      Canela
Canela          Verde                  Verde                      Canela         
Ágata            Verde                  Verde                      Ágata
Ágata           Canela                  Verde                      Ágata
Acetinado     Normal                 Normal                    Acetinado
Marfim          Normal                 Normal                    Marfim
Pastel            Normal                 Normal                    Pastel



Tudo que você precisa saber para iniciar sua criação
por Canaril Valeça





  • Antes de comprar




  • Apanhado de Problemas na criação




  • Areia preparo




  • Como carotenar os canários




  • Como chegar lá




  • Como eu faço




  • Concurso e seleção




  • Conselhos na hora da criação




  • Cuidando dos Reprodutores




  • Diário de um pássaro




  • Durante o ano




  • Hobby terapeutico




  • Identificação Precoce dos Filhotes




  • Incubação Natural




  • Lendas e verdades sobre a história dos canários




  • O ciclo comportamental do principiante




  • O começo de uma criação




  • O criadouro




  • O custo anual de cada canário




  • O Estigma da Gaiola




  • Por que não Série?...




  • Quatro Tópicos na criação de Canários




  • Roller, Belga ou do Reino




  • Transporte de passaros




  • Um recado ao criador Iniciante




  • Vemífugo preparo






  • COMO CORTAR AS UNHAS DE SEUS Canarios
    Por Criadouro AGRESTE

















    1 º Passo ) Uma Pegar pata do canário visualisar o Ponto 1 e Ponto 2 Que Mostra Uma possição Dentro da veia da unha ;

    2 º passo) CORTAR Uma unha do canário DEPOIS NA POSIÇÃO 3 logo do Fim da veia da unha do canário ;

    Obs: Pôde hum Ser Utilizado cortador de unha normal, Mas lembre -se de esterilisa - lo antes, o cortador de unha , para não passar nenhuma Doença para o Canário.

    Doenças e empecilhos na criação
    Dúvidas: Canário com diarréia
    Pergunta: Meu canário esta com diarréia o que eu faço? Ele não está comendo e nem bebendo.
    Resposta: Pelo que você está falando a infecção está muito adiantada , bom você pode tentar salvar seu canário dando no bico 3 gotas de neo-sulmetina SM de 12 em 12 horas até a cura.
    Postado às 01:32 0 comentários
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    Dúvidas: Canários Obesos
    Pergunta: Olá amigos, tenho alguns canários que tem o seguinte problema, não sei se é problema, gostaria de ajuda se necessário. Eles estão barrigudos e com o peito cheio de comida. Já dei vermifugo e nao adiantou. Alguém sabe o que é, e o que devo fazer?
    Resposta: Você está descrevendo um quadro de obesidade provocada por alimentos gordurosos e falta de exercícios. Coloque poleiros se possivél de plático em desnível, exigindo que ele sempre movimente as suas asas no deslocamento entre poleiros.Se eles estão em uma gaiola pequena troque por gaiolas maiores. Alimentação você deve parar de dar grãos pois além de engordarem transmitem doenças respiratórias . Compre ração extrusada para canários e começe a dar não a necessidade de dar sementes. Farinhada com ovo da marca alcon , megazoon , cc premium e outras marcas conceirtuadas. Não de jiló pois engorda muito a ave. Coloque areia vitaminada e osso de siba para eles. Não de folhas verdes pois são responsavéis por envenenamento e transmitem parasitas nocivos para as aves ,levando a morte. A obesidade é responsavél pela infertilidade em aves já que o excesso de gordura diminui a presença de ácidos graxos essenciais no sangue. Conseqüentemente ocorre uma redução drástica da produção do hormônio reprodutivo prostaglandina essencial para a gametogênese. Assim os machos não produzem espermatozóides e as fêmeas produzem ovos não viáveis. Qualquer coisa entra na minha comunidade http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=80257881
    Postado às 01:24 1 comentários
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    terça-feira, 14 de abril de 2009


    Artigo: Como fazer um "Transporte" ou Gaiola de Exibição
    Mais uma vez estivemos garimpando conteúdos construtivos na internet sobre o tema deste blog. Encontrei uma matéria muito boa, ensinando como construir uma gaiolinha que serve tanto como "gaiolinha de transporte" ou como "gaiolinha de exibição". Não é tão simples de se fazer, mas existem coisas muito mais difíceis, assim, fica então uma boa dica.
    http://www.woodlandbird.com/Cage/cage.html
    e para maiores informações:
    http://www.westernwaterslager.com/text/Articles/Staging.htm
    http://www.cdcreations.org/camiloft_aviaries/collapsible_song_cabinets.htm
    http://community-2.webtv.net/spreeman06/SPANISHTIMBRADOAND/
    Postado às 22:20 0 comentários
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    segunda-feira, 13 de abril de 2009


    Forum: Reprodução - 2 machos e 1 fêmea
    http://www.portaldoscanarios.com.br/forum_novo/viewtopic.php?f=3&t=9830
    Página 1 de 1
    2 machos e 1 fêmea
    Enviado: Seg Abr 06, 2009 1:01 pmpor Rafael Lopes
    Caros colegas, estou em casa com 2 machos e 1 fêmea, ambos separados em 3 gaiolas.Não entendo praticamente nada de criação e não tenho interesse em comercializar os animais. Mas gostaria de tirar cria dessas aves.Durante o período de reprodução, a fêmea pode dar cria mais de uma vez? Se possível, posso utilizar o segundo macho para isso?
    Re: 2 machos e 1 fêmea
    Enviado: Seg Abr 06, 2009 2:31 pmpor Claudemir M. Soares
    Com uma femea vc pode tirar 4 chocadas em um ano tranquilamente. O ideal e vc deixar com um macho todo este tempo, mas se quizer trocar de macho e possivél sim desde que vc separe o primero macho quando os filhotes estiverem com 15 dias e deixe-o longe (fora da vista) e junte o outro uma semana depois mas é um manejo delicado e algumas femaes podem nao acitar isso.
    Postado às 01:57 2 comentários
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    Forum: Pernilongo, prejudica aos canários?
    http://www.portaldoscanarios.com.br/forum_novo/viewtopic.php?f=11&t=9775
    Página 1 de 1
    pernilongo
    Enviado: Sex Mar 20, 2009 8:26 am
    por campanhã
    bom dia,
    pernilongo prejudica os canários?


    Re: pernilongo
    Enviado: Sex Mar 20, 2009 10:56 am
    por Claudemir M. Soares
    Sim prejudica... e como..
    No local da picada pode ocorrer uma reacao alegica que forma uma "bolas" devido a inflamaçao e infecçào do local.
    O ideal e deixar as aves em local protegidos.


    Re: pernilongo
    Enviado: Sex Mar 20, 2009 12:07 pm
    por wilson carneiro camargo
    CAMPANHÃ
    O PERNILONGO TAMBEM É UM TRANSMISSOR DE DOENÇAS
    OS CRIADORES COSTUMAM PROTEGER PORTAS E JANELAS COM TELAS "MOSQUITEIRAS".
    Postado às 01:10 1 comentários
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    Dica: Forum - Portal dos Canários
    Ao invés de criar um forum, decidimos apoiar algum que já seja bem organizado e moderado. Chequei em vários sites e o que se encaixou melhor em nosso perfil foi o forum do Portal dos Canários. Este forum é totalmente em português, brasileiro. Não temos vínculo nenhum com o forum, apenas o recomendamos.

    http://www.portaldoscanarios.com.br/forum_novo/
    Esperamos que seja abordadas muitas outras dúvidas relacionadas ao tema, e que nosso apoio possa contribuir com a qualidade do forum. Obrigado!
    Postado às 00:43 3 comentários
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    domingo, 12 de abril de 2009


    Artigo: Preparação dos reprodutores à cria ( espanhol )
    Al inicio de cada temporada, ¿Quién no ha preguntado a algún criador amigo o juez, qué método de cría emplea o qué productos utiliza? (vitaminas, antibióticos, complejos, aminoácidos...).
    Considero fundamental el tratamiento y plan al que se debe someter a los reproductores pues de ahí depende el éxito o fracaso de cada año. De ahí nacerán los futuros campeones.
    En mi humilde opinión y con una experiencia de una década en la cría de estos preciosos animalitos, he sufrido (¡Como todos!), los mismos problemas o más que los demás, con temporadas de cría en las que la desesperación se apodera de uno mismo y con ganas en muchas ocasiones de dejarlo todo y abandonar.
    El sistema que yo empleo, NO es un método novedoso, nunca visto, ni milagroso sino que simplemente es uno más que llevado a la práctica me ha dado unos resultados satisfactorios por regla general.
    Voladero de reproductores.

    Voladero de reproductores.
    Reposo invernal
    En PRIMER lugar parto de algo fundamental y que considero la primera regla a seguir. La temporada de cría para mí no comienza en Febrero o Marzo cuando vamos a poner a nuestros pájaros a criar sino que empieza justo en el momento de terminar la temporada anterior.
    Cuando ya hemos separado todos los pollos de sus padres allá por el mes de Junio, solemos caer en el tremendo error de centrar toda nuestra atención en los jóvenes noveles, dándoles todo tipo de cuidados (bañeras, colorantes, pasta...) para prepararlos lo mejor posible para los concursos, olvidando por completo que en las voladeras, tenemos la semilla de donde nacerá el fruto de la temporada siguiente, que acaban de finalizar su labor de procrear, agotados, castigados y con muy pocas fuerzas. Es importantísimo cuidar y prestar la misma atención tanto a unos como otros. Continuo dándoles pasta de cría con sus vitaminas, nutrida variedad de verduras, hierbas silvestres, etc.
    Acostumbro a tener en el periodo de reposo a los reproductores separados machos de hembras en jaulones amplios hasta primeros de Enero, teniendo en cuenta que yo comienzo la cría la segunda o tercera semana de Febrero.

    Hembra no apta para la cria. Hígado inflamado y falta de reservas grasas

    Hembra no apta para la cria. Hígado inflamado y falta de reservas grasas
    Macho con reservas grasas.

    Macho con reservas grasas.
    Apto para la cria
    Como SEGUNDO paso realizo la selección de los reproductores. Debemos ser estrictos y no ser compasivos a la hora de seleccionar. De nada sirve emplear para la cría un macho o hembra reproductor con unas cualidades extraordinarias, si este no está totalmente sano y sin ningún tipo de síntoma que delate alteraciones de salud.
    Pero, ¿Cómo sabremos que un pájaro está totalmente sano? Lo sabremos con la observación diaria, viendo sus movimientos vigorosos y alegres de un palo a otro, ojos brillantes y vivos, respiración silenciosa, tripa perfectamente limpia, redonda, con reservas suficientes de grasas, sin enrojecimientos e inflamaciones de hígado ni venas negras que crucen su estómago. Solo así estaremos actuando de manera correcta. Ni que decir tiene que por supuesto también desecharemos aquellos ejemplares que estando sanos, no tengan la suficiente calidad como para aportar algo positivo al criadero. En mi caso nunca me quedo con pájaros que tienen rizos, pico grande, manchas melánicas en picos o patas, mal diseño de mosaico, lipocromo poco luminoso y bajo, escasa blancura...
    No acostumbro a tratar a los pájaros con ningún tipo de antibiótico, ya que si están sanos, no lo necesitan. Considero que un antibiótico no debe utilizarse para prevenir sino para curar.
    Si abusamos de forma caprichosa de los antibióticos, cuando realmente sean necesarios, no surtirán el efecto que esperamos de los mismos debido a que nuestros pájaros estarán inmunizados y no erradicaremos nuestro problema. El ejemplo claro lo tenemos en nosotros mismos en que cuando estamos sanos jamás tomamos ningún medicamento. No es lo apropiado.
    Una semana antes de la fecha de la unión de las parejas, cuando ya hemos comprobado que tanto machos como hembras están en celo, hacia mediados del mes de Febrero, cambio los separadores de chapa por los de rejilla para que la pareja pueda verse y familiarizarse entre sí.
    Macho reproductor. Con Mixtura, perilla blanca y grit mineral

    Macho reproductor. Con
    Mixtura, perilla blanca y grit mineral
    Además, coloco el nido a la hembra con pelo de cabra, sisal o yute, para que pueda comenzar la construcción del nido.
    Pareja preparada en su jaula de cría

    Pareja preparada en su jaula de cría
    Es importante no acelerarse y anticiparnos en la fecha. Las ganas que tenemos en muchas ocasiones y la falta de paciencia nos pueden a nosotros mismos. ¿Quién no ha oído nunca que a finales del mes de Diciembre o en pleno mes de Enero, ya hay criadores compañeros que tienen parejas con huevos e incluso crías nacidas o anilladas?. Considero un error no tener la paciencia de esperar el momento adecuado de comenzar la cría pues estamos expuestos a lo siguiente:
    HUEVOS CLAROS . Puede que todavía tengamos machos que no están preparados para copular aunque los veamos vigorosos y cantarines por lo que nos encontraremos con muchísimas puestas perdidas por huevos infecundos.
    HELADAS . También puede ocurrir que las condiciones climatológicas empeoren (algo normal en esas fechas) y las bajas temperaturas se apoderen de nuestro criadero si no está resguardado y acondicionado, por lo que sufriremos la pérdida de algunas puestas pues las hembras saltarán de los nidos.
    HUEVOS FRÍOS O ROTOS. También podemos encontrarnos con hembras que ponen sus primeros huevos y no se meten a encubar o qué estas en vez de poner los huevos en el nido lo hagan en el suelo por su falta de madurez sexual.
    CONVIVENCIA O PELEAS. Cuando ninguno de los dos miembros de la pareja o uno de ellos no estén en plenas condiciones de celo, puede ocurrir o que se limiten a convivir en su jaula sin más o que se produzcan continuas peleas debido a que el macho acosa a la hembra y esta le rechaza por no estar preparada todavía.
    En definitiva, es conveniente esperar el momento oportuno porque además de evitar todo lo expuesto anteriormente, tendremos mayor número de parejas criando a la vez, hecho que nos permitirá jugar tanto con huevos o crías y cambiarlas de un nido a otro en caso de urgencia si nos sucede algo inesperado.
    Finalmente cuando observemos que la hembra comienza a hacer el nido, será cuando juntemos a la pareja e inauguremos de esta forma una nueva temporada de cría.
    Feliz Cría a todos.
    Pedro Eguizábal Fernández-Velilla
    Postado às 22:05 1 comentários
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    Imagem: Desenho de Canários

    Postado às 21:39 0 comentários
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    Interessante: Morfologia das Aves
    Morfologia das Aves




    Postado às 21:30 0 comentários
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    Artigo: OS PIOLHOS - Uma praga a evitar
    Os Piolhos
    Umas das grandes preocupações dos criadores de aves são sem sombra de dúvida os piolhos, que nos transtornam principalmente na época de criações.
    As três principais espécies e as que mais incómodos e danos provocam são:
    - Piolho do interior das penas (Picobia Bipectinata)
    - Piolho da Pluma (Amalga Posrinus)
    - Piolho Vermelho (Dermanyssus gallinae)
    As duas primeiras espécies alimentam-se de descamações da pele e das penas das aves, só pontualmente chupam sangue, estas duas espécies são consideradas um problema efectivo se multiplicarem de forma descontrolada.
    O piolho vermelho é o mais perigoso dos três dado que é ematofago, ou seja alimenta-se de sangue.
    Este piolho atacando de uma forma continuada pode levar as aves a um estado de debilidade tal que provoca a sua morte, principalmente as pequenas aves jovens que se encontram no ninho sem qualquer defesa.
    COMO DETECTAR A PRESENÇA DE PIOLHOS.
    A ave infectada de piolhos, mostra-se muito inquieta e agitada, e tenta de todos os modos livra-se do parasita, quer através de banhos no bebedouro quer picando-se constantemente, o que vai provocar um estado menos bom da plumagem, todos estes esforços contínuos vão provocar um enfraquecimento das aves, inclusivamente poderá acontecer que os machos deixem de cantar.
    Piolho das penas – Pelo simples exame da ave detecta-se este piolho, basta estender a asa da ave infectada, e observá-la a contraluz, vai notar-se uns pequenos pontos que se deslocam rapidamente ao longo das rémiges e rectrizes.
    Piolho dos barbados– Vive preferencialmente nos barbados das penas, e também com um exame cuidado se pode detectar este parasita.
    Piolho Vermelho – Este piolho não vive na ave, sendo um animal nocturno só ataca as nossas aves durante a noite, estando escondido durante o dia, nos mais diversos locais:
    - Poleiros Ocos
    - Ninhos
    - Frinchas das gaiolas
    - Matérias de tecido.
    Inclusivamente podem estar escondidos a distancias consideráveis das gaiolas que irão atacar durante a noite.Esta espécie quando não controlada vive em colónias de milhares de indivíduos.
    MODO DE COMBATE
    Actualmente existem no mercado vários produtos indicados para o combate destes parasitas, podendo estes apresentar-se em spray ou em pó.
    É importante a quando da escolha do produto para combate dos parasitas, verificar-mos se é especifico para aves e devemos sempre proceder conforme as indicações, para não provocarmos intoxicações, às aves.
    Julgo também ser importante que quando se fizer a desinfecção da gaiola retirar comedouro se bebedouros, para termos a certeza de não vamos contaminar os alimentos.
    Para combater esta praga, devemos proceder à desinfecção directa da ave e à desinfecção das instalações onde poderá estar a colónia de piolho.
    Desinfecção directa – Pegar na ave cuidadosamente e desinfecta-la conforme indicação dada nos productos. Contudo quem tem um plantel elevado é um pouco complicado desinfectar ave por ave, neste caso aconselho a utilização de um spray direccionado directamente às aves, tendo o cuidado de evitar a zona dos olhos. Actualmente o que uso para o combate desta praga é:
    - Desifecção directa com Paramectin uma gota por ave no dorso
    - No ninho com spray insecticida da Tabernil
    - E desinfecção das instalações com frontline Spray


    Produtos usados no combate aos piolhos

    Produtos Usados no combate aos Piolhos




    Postado às 21:24 1 comentários
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    Dica: Vinagre de maçã ou sidra
    O vinagre de sidra é um produto muito fácil de encontrar, qualquer supermercado, mercearia ou mesmo ervanária têm. E um produto natural. Muitas pessoas utilizam no tempero de saladas e outros alimentados. Quanto a parte ornitológica. O vinagre de sidra faz o mesmo efeito que a colina. Este conte uma substancia a qual se da o nome de “coilina”. Já se sabe que os problemas hepáticos nas aves muitas vezes são provocados por excesso de gordura no fígado, a alteração da flora intestinal (parte que protege o estômago) normal, causa frequentemente infecções intestinais.
    Quanto aos benefícios para as aves são vários. Quando as aves estão demasiado gordas por norma costuma se comprar “colina” e fazer-se uma dieta de sementes. Quase todas as sementes são ricas em gordura claro que não ceram todas as sementes, mas muitas são. As sementes ditas sementes pretas (cânhamo, nabo, níger, entre outras) são muito ricas em gordura. As aves mais gulosas se não se tiver algum cuidado acabaram por dar problemas. A ave deixa de comer todas as sementes e começa por fazer uma alimentação pouco adequada comendo só um ou dois tipos de alimentos, por norma sementes pretas. Os primeiros sintomas visíveis a olho nu. São fadiga ao fazer pequenos voos, arfar em dias de muito calor, a ave parece muito forte, o que ate nos parece bem, pois a ave parece maior, dificuldades na criação (as copulas são falhadas) … etc.
    A utilização do vinagre de sidra durante alguns períodos do ano vai resolver muitos dos problemas a que me referi entre outros. O vinagre de sidra contem uma substancia “coilina” que é de grande consistência quando ingerida pelas aves e fixa-se nas paredes musculares internas do estômago da ave protegendo o e fazendo que este fique mais forte. Assim pode facilitar na digestão e eliminação das gorduras. Isso pode conseguir-se com a administração de vinagre de sidra. Modo como se deve utilizar. Diluir uma colher cheia de sopa (10ml) por cada litro de água. Repetir esta operação duas vezes por semana, nos outros dias água normal.
    Postado às 21:20 1 comentários
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    Artigo: Os disturbios de comportamento nas fêmeas
    O sucesso da criação depende do bom comportamento das fêmeas. Normalmente a fêmea colocada na presença do macho, faz o ninho, põe, choca os ovos e alimenta os filhotes.O macho pode ajudar na construção do ninho e participa na alimentação dos filhotes; a sua função torna-se cada vez mais importante à medida que os filhos crescem. Os principais problemas do comportamento concernentes às fêmeas são os seguintes:
    - A fêmea não põe
    - A fêmea destrói constantemente o ninho
    - A fêmea põe fora do ninho
    - A fêmea põe sem parar
    - A fêmea põe, mas não incuba
    - A fêmea pica os ovos
    - Os filhotes são atirados para fora do ninho
    - Os filhotes são pouco ou mal nutridos
    - A fêmea pica os filhotes
    Analisemos os diferentes casos.
    A FÊMEA NÃO PÕE
    Normalmente a postura é desencadeada pela visão do ninho; ela é favorecida pela presença do macho. Na ausência de ninho, a presença dum recipiente côncavo pode incitar a fêmea a por; até pode pôr num comedouro.Mas é necessário que a fêmea esteja pronta para pôr, mesmo que o seu ovário contenha os futuros óvulos. Isto supõe que a temperatura e a luz tenham variado normalmente como aquelas produzidas na Primavera. Muita luz e sem muito calor ou o inverso, muito calor e pouca luz, provocam uma alteração do ciclo sexual, que é frequentemente acompanhada por uma muda parcial. Se a fêmea não põe, malgrado a presença do ninho e do macho, pode-se mudar o macho e trocá-lo por outro mais ardente, mais viril. Se o comportamento da fêmea não muda, é necessário troca-la por uma outra.A melhor fêmea é uma de dois anos, cujo comportamento terá sido testado no ano anterior. Uma fêmea muito velha pode estar inapta à postura: torna-se estéril.
    A FÊMEA DESTRÓI O NINHO CONSTANTEMENTE
    A maioria das fêmeas constrói metodicamente o ninho: empregam materiais grosseiros, depois materiais finos para o acabamento. Algumas começam a construção do ninho sem contudo acabar: elas confundem frequentemente os materiais e finalmente o primeiro ovo é posto num ninho inacabado e muito mal feito. Geralmente este comportamento é hereditário. Ele persiste de ano a ano. A fêmea não sabe fazer o ninho, porque nasceu, geralmente, num ninho mal feito.O criador deve intervir para terminar o ninho ou oferecer à fêmea um ninho completamente feito. No caso dum ninho de canários, pode-se colocar um ninho de fibras de coco comprado no comércio. Aos exóticos pode-se oferecer um ninho bola, em vime, no interior do qual se cola um revestimento macio, que o pássaro não poderá arrancar. Geralmente o criador contenta-se em terminar o ninho, colocando um suplemento de materiais e construindo uma cavidade para os ovos. Ele pode obter esta cavidade, fazendo rodar uma maçã no ninho, ou moldando com sua mão. Como no curso de criação, o ninho se suja, ele não pode hesitar em mudar o revestimento no momento em que ele se torne muito sujo. Os filhotes têm necessidade de asseio e esta limpeza agirá sobre o comportamento de adulto. Isto é sobretudo necessário quando o número de filhotes é importante. Isto é indispensável no momento em que os filhotes defecam sobre as paredes do ninho e quando os pais penetram no ninho para alimentá-los.
    A FÊMEA PÕE FORA DO NINHO
    Sucede que uma jovem fêmea põe fora do ninho, seja sobre o fundo da gaiola, seja num comedouro. Ela não compreendeu a função do ninho que o criador lhe ofereceu, e não o adoptou.O mais simples é colocar o ovo no ninho onde ele deveria ser posto; faz-se o mesmo para o segundo ovo, e assim por diante até a obtenção duma postura normal. Se a postura se faz num comedouro, tira-se o comedouro à noitinha, uma vez que a postura tem geralmente lugar ao nascer do dia. Para seduzir a fêmea no ninho, pode-se aí colocar um ovo claro (dum outro casal) ou um ovo falso. Quando se trata dum ninho caixa, junta-se materiais que se deixam passar pela abertura; esses materiais excitarão a curiosidade da fêmea, que visitará então o ninho.É possível que a fêmea não ponha no ninho, porque está infestado pelos piolhos ou porque não é suficientemente próprio. O asseio é necessário e é preciso então mudar ao menos o revestimento do ninho, entre duas ninhadas.
    A FÊMEA PÕE SEM PARAR
    Encontra-se no ninho um número de ovos anormal. No caso de uma espécie onde o macho e a fêmea são parecidos, é possível que o casal compreenda duas fêmeas. É necessário sexar atentamente os pássaros.Mas num casal normal, a fêmea pode pôr numerosos ovos. Geralmente são ovos claros e isto ocorre porque quando uma primeira postura era feita de ovos claros, a fêmea continuava a pôr.Uma observação atenta do número de ovos teria permitido ao criador ver que não se trata duma só postura, mas de duas sucessivas separadas por 5 a 6 dias. Algumas fêmeas são capazes desde o 5º dia de reconhecer se um ovo está claro ou não; neste momento elas podem abandonar o ninho ou pôr de novo. Uma perturbação do comportamento pode explicar uma postura abundante e contínua. A fêmea é vitima dum desarranjo endócrino. Normalmente quando a postura atingiu a cifra própria à espécie (5a 6 ovos no máximo), uma inibição se produz e isto bloqueia a produção de óvulos pelo ovário. Em alguns pássaros mais sensíveis que outros, o bloqueio tem lugar mais cedo e a fêmea põe menos ovos. A postura torna-se contínua quando o bloqueio não tem lugar. É necessário tirar a fêmea e trocá-la por uma outra. Esta perturbação desaparece geralmente quando a fêmea é colocada em viveiro não contendo qualquer ninho, sobretudo na ausência de machos. Pode também atenuar-se pouco a pouco: a fêmea podendo pôr ainda alguns ovos num comedouro, antes de se tirar definitivamente.
    A FÊMEA PÕE MAS NÃO INCUBA
    Esta perturbação pode ter várias causas: O desenvolvimento é desfavorável: há muito barulho ou a fêmea está inquieta. Pode ser suficiente mudar o lugar do ninho ou aquele da gaiola: a primeira ninhada estará perdida, mas uma segunda será levada a termo. A fêmea não choca porque os ovos estão claros, e isto porque ela não foi coberta pelo macho. É necessário tirar os ovos e aguardar uma segunda postura. Se a fêmea não choca, é preciso mudar o macho. O melhor macho é aquele que não somente cobre frequentemente a fêmea, mas também que a ajuda a ir para o ninho. Alguns machos chocam tanto e mesmo mais que a fêmea, mas o mais frequente e necessário é que a fêmea comece a chocar.
    A FÊMEA PICA OS OVOS
    Acontece quando os pássaros comem os ovos. O criador que constata a presença dum ovo e não o vê no dia seguinte ou quando o número de ovos diminui. Frequentemente não fica nenhum traço do ovo desaparecido: ele foi comido. Um pássaro pode muito bem comer um ovo. Ás vezes um filhote eclode e não se acha a casca: ela comeu-a, e isto evita que ela atraia a atenção dum predador, o que pode ter lugar quando a casca vazia é lançada fora do ninho. Sabe-se assim quando os pássaros de gaiola podem consumir os fragmentos de cascas; esses fragmentos dados pelo criador são uma fonte de cálcio. Por prudência, ele vai dar o melhor, (por ex. ostras trituradas ou fragmentos de cascas de ovos...)É normal que um ovo seja comido depois de ter sido posto. Geralmente, o criador acusa o macho. Pensa-se que o macho viu no ovo um corpo estranho que ele quer tirar do ninho; o ovo é quebrado e comido. Isto é possível, mas a fêmea pode comer os ovos. É o que tenho constatado com um casal de mandarins. Para saber se comia o ovo, coloquei sobre a casca um produto utilizado para impedir as crianças de roer as unhas. Um primeiro ovo desapareceu sem problema aparente nos pássaros. Porém após o desaparecimento dum segundo ovo, a fêmea foi gravemente intoxicada, enquanto que o macho ficou normal. A mãe era, pois, culpada. É preciso, então, no momento em que os ovos desaparecerem depois de terem sido postos, tirar a fêmea e trocá-la por uma outra.
    OS FILHOTES SÃO LANÇADOS PARA FORA DO NINHO
    Acontece quando os filhotes são encontrados fora do ninho, sobre o fundo da gaiola.Frequentemente apresentam feridas provocadas por cortes de bico.No momento em que o criador se apercebe, rapidamente deve colocar os filhotes no ninho. Podem cair acidentalmente ou ser assassinados pelas patas da fêmea, quando abandona muito brutalmente o ninho. É necessário então evitar assustar a fêmea que choca, e cuidar para que o ninho seja suficientemente profundo. Mas é possível que os filhotes tenham sido lançados para fora do ninho por um dos pais. Pouco depois da eclosão, o principal culpado é o macho; ele não reconhece no filhote o produto dum ovo, e lança-o para fora numa preocupação de propriedade, ou de defesa do ninho. Neste caso, é preciso tirar o macho, esperando-se que todos os filhotes tenham eclodido e chegado a ser bastante grandes. No Diamante Gould, mais sujeito ao stress, o macho pode reagir a uma perturbação (barulho, visitante estranho...), lançando os filhotes pouco depois. No momento em que os filhotes estão emplumados e prontos para sair do ninho, podem ser lançados pela fêmea desejosa de limpar o ninho para tornar a pôr. Algumas fêmeas tornam a pôr num ninho ocupado, mas outras expulsam os filhotes a golpes de bico. O sangue pode ocasionar a picagem: os filhotes se estiverem ainda depenados podem morrer.
    OS FILHOTES SÃO POUCO OU MAL ALIMENTADOS
    O crescimento dos filhotes é programado; se ele é retardado, os pais podem abandoná-los. Na natureza um retardamento no crescimento corresponde a uma doença ou ainda afecta o último nascido; esses pássaros estão condenados; eles não darão jamais um adulto robusto; os pais têm pressa de fazer uma nova ninhada, e cessam de alimentar os atrasados. Este comportamento permite a selecção natural indispensável à sobrevivência da espécie.Na criação, o atraso de crescimento tem as mesmas causas, mas o abandono é menos brutal. Um pássaro cego será alimentado tanto quanto será capaz de pedir com insistência sua alimentação: cessará de o ser quando não virar mais o bico do lado certo. Os filhotes debilitados por uma doença (frequentemente colibacilose) serão cada vez menos alimentados visto que eles terão cada vez menos força para pedir, levantar a cabeça e abrir o bico. No que concerne aos filhotes de crescimento mais lento numa ninhada, trata-se de mutantes, ou de últimos nascidos. Para salvá-los, o criador confiá-los-á a outros pais, que tenham filhotes no mesmo tamanho. Para que todos os filhotes duma ninhada sejam salvos é necessário que a ninhada fique homogénea, isto quer dizer que todos os filhotes cresçam regularmente.Pode-se activar o crescimento dos filhotes, dando-lhes uma pasta enriquecida em vitaminas. No início do crescimento, os protídios devem representar perto de 25% da ração; a seguir sua taxa deve diminuir regularmente em benefício dos glucídios (amidos dos grãos). Na natureza, os pássaros aí compreendidos, os granívoros, fornecem aos recém-nascidos uma alimentação muito rica à base de insectos e de pólen, bem como filhotes de larvas e grãos germinados. Por conseguinte, eles dão mais grãos de amoras. Se é necessário, em caso de doença, utilizar um antibiótico, ele deve ser associado a uma mistura vitaminada e de grãos germinados. Um antibiótico pode provocar uma carência em vitaminas e retardar o crescimento.
    A FÊMEA PICA OS FILHOTES
    Dissemos que a fêmea desejosa de pôr pode expulsar os filhotes para fora do ninho e picá-los para arrancar-lhes as penas. Esta hostilidade cessa no momento em que os filhotes deixam o ninho, salvo se o sangue correu. No último caso, a visão do sangue tem um efeito agressivo: ele estimula a picagem. É necessário isolar o filhote, tirar a pena que sangra e colocar um pó bactericida sobre a ferida. Filhotes machos podem ser igualmente picados pelo pai que o deseja expulsar. Se os filhotes devem ser deixados na presença dos pais, é necessário dispor duma gaiola suficientemente grande ou colocar uma separação através da qual os pais poderão alimentar os filhotes. Quando uma gaiola é muito pequena, os pais têm tendência a picar os filhotes. Pode-se também evitar isto, colocando os pais e os filhotes que deixaram o ninho numa outra gaiola, onde não haverá ninho.
    CONCLUSÃO
    Os distúrbios de comportamento não são raros numa criação. Isto vem do fato de que se está longe das condições naturais bem como em matéria de ambiente, quer de material ou de alimentação. Cuidados de atenção e a experiência permitem evitá-los ou tratá-los. A maior parte dessas perturbações não são hereditárias e não duram de ano a ano. O criador deve ter interesse em possuir muitas fêmeas e vários machos de reserva; mudam o macho ou a fêmea sendo este o meio mais eficaz para pôr fim a uma distúrbio de comportamento que torna um casal improdutivo.
    Fontes: http://www.coantua.com/
    Canários PFreixo
    Postado às 21:15 2 comentários
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    Artigo: Aumentar o tamanho das aves
    Para algumas raças de canários é muito importante procurar aumentar o tamanho e melhorar a forma.
    Muitos criadores procuram através dos cruzamentos executar esta tarefa, acasalando as aves mais corpulentas, mas o tamanho é uma característica muito complexa pois depende de diversos fatores:
    1) Hereditariedade
    2) Alimentação
    3) Ambiente
    4) Selecção
    Hereditariedade
    Diversos genes condicionam o tamanho das aves e de outros animais. O resultado de uma mistura de diversos genes reforça o tamanho -isto explica o porquê da consanguinidade produzir nas aves uma redução do número de genes diferentes, a favor de casais de genes idênticos e como tal um efeito nefasto sobre o tamanho. Esta consanguinidade é apenas necessária nos nossos cruzamentos quando temos a finalidade de procurar conservar e manter uma nova mutação. Estas consequências são imediatas pois obteremos aves mais pequenas com formas deficientes e temos a necessidade de efectuarmos novos cruzamentos para conseguir um tamanho normal e uma forma de acordo com as características raciais. Inversamente, o cruzamento entre aves de diferentes origens favorece uma maior diversidade de genes e como tal um aumento do tamanho da ave. Isto significa na prática que o criador deve evitar os cruzamentos em consanguinidade directa, procurando aves que tenham no seu património genético genes diferentes ou seja, não pertencerem à mesma linhagem familiar.
    Alimentação
    Deve ser muito rica e variada pois a carência de vitaminas e aminoácidos também provoca a diminuição do tamanho. As proteínas desempenham uma função importante nos acasalamentos.
    A Meteonina que contém zolfo melhorando a qualidade da plumagem. As misturas de sementes adquiridas normalmente nas lojas comerciais são insuficientes pois não são equilibradas. Os grãos ou sementes frescas, germinado, fruta e as proteínas animais e a papa de qualidade com um grau de proteínas nunca inferior a 16 ou 18% são elementos indispensáveis para obtermos aves de boa qualidade genética.
    Ambiente
    Uma boa higiene, alojamentos espaçosos e arejados são condições para nos permitir um bom desenvolvimento do tamanho das aves. A nossa experiência demonstra que a criação em espaços grandes (voadeiras) torna as aves mais robustas, tendo um melhor desenvolvimento do seu esqueleto em relação às aves criadas em gaiolas, independentemente do tipo de alimentação. As aves que fazem a muda em espaços grandes, além de serem mais fortes e robustas, apresentam a plumagem mais sedosa e brilhante. Devemos proporcionar um banho diário, se possível com água corrente. Outro pormenor importante é que as aves em comunidade adquirem efeitos estimulantes para uma alimentação plena. As baixas temperaturas no local de criação produzem nos canários um efeito de aumento substancial de peso em virtude de procurarem assiduamente os alimentos. Outro factor muito importante é sem dúvida a alimentação do espaço do canaril pois quanto maiores forem as horas de luz, ou sejam, os dias maiores, as aves mais tempo dedicam à alimentação.
    Seleção
    A seleção rigorosa e criteriosa nas aves de maior tamanho tem um efeito positivo pois as fêmeas geralmente põem ovos maiores. Um ovo maior é mais rico em reservas proteicas dando origem às pequenas aves nascerem mais fortes, resistentes e mais desenvolvidas. Não nos serve de nada aumentarmos as horas de luz no nosso canaril se não proporcionarmos às nossas aves uma alimentação equilibrada e o espaço não tenha as normas de higiene no mínimo aconselháveis.
    Artigo de: Carlos Almeida LimaJuiz CNJ/ OMJ
    Fonte: Canários PFreixo
    Postado às 21:09 0 comentários
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    Artigo: Desde a postura até á separação dos pais
    Postura
    As fêmeas colocam entre 3 a 5 ovos em cada postura, sendo o normal colocar 4. A fêmea coloca um ovo por dia e este é colocado de manhã bem cedo, por volta das 7h. Para garantir igualdade a todas as crias, e por conseguinte mais uma taxa de sucesso maior, é recomendável substituir os ovos verdadeiros por ovos de plástico à medida que a fêmea os coloca no ninho. Quando vir que a fêmea deixou de pôr (o último ovo é facilmente identificável pois é mais pequeno e de uma cor diferente dos restantes) deve efectuar novamente uma substituição: desta vez retira os ovos de plástico e coloca os verdadeiros. Assim a fêmea começa a chocar todos os ovos ao mesmo tempo o que evita que as crias nasçam com dias de diferença o que era prejudicial à última cria pois os irmãos já seriam maiores e esta dificilmente comeria.
    Incubação
    A incubação nos canário demora normalmente 13 dias, podendo chegar aos 15. Durante este período a fêmea aumenta a sua temperatura corporal, esta febre dura 18 a 20 dias. A fêmea quase não sai do ninho, nem para comer pois o macho encarrega-se de a alimentar no ninho. Ao 7º dia de incubação deve-se verificar se os ovos estão “cheios” ou seja, férteis. Para isso pega-se cuidadosamente no ovo e coloca-se diante de uma luz (candeeiro por exemplo). Para evitar mexer nos ovos para não os partir, pode adquirir uma lanterna pequena, do tamanho de uma caneta e com os ovos no ninho basta apontar e facilmente vê o interior dos ovos. Se não conseguir ver através do ovo é porque este está galado, conseguindo-se ver algumas veias do embrião. No dia seguinte a parte escura que se observa no ovo já estará maior. Se por outro lado conseguir ver a luz é porque o ovo não está galado. É aconselhável fazer este procedimento até ao 9º dia, depois o embrião já se encontra em fase adiantada (faltam menos de 3 dias para nascer).
    Nascimento
    Depois de 13 dias (ou 15) dá-se a eclosão, nascem as crias. A mãe pode comer a casca do ovo para limpar o ninho e para repor o cálcio gasto para “fabricar” esse mesmo ovo. Os recém-nascidos não precisam de ser alimentados pelos pais nas primeiras horas de vida pois enquanto estavam dentro do ovo comeram o saco vitelino.
    Crescimento
    Se verificar que os pais não estão a alimentar convenientemente as crias deve dar-lhes papa à “palitada”. O crescimento das crias é muito rápido, ao fim de 20 dias têm quase o tamanho dos pais mas apresentam a cauda ainda curta.Os olhos permanecem fechados até ao 5º/6º dia de vida. Ao 7º dia anilham-se as crias. É recomendável cortar um bocado de penso e colar à volta da anilha. Desta forma a anilha fica mais camuflada e há menos probabilidade da mãe tentar tirar a anilha das crias e atira-las fora do ninho.Entre o 18º e o 20º dia as crias saem do ninho. A partir do 24º dia é recomendável separar os pais das crias através do separador uma vez que os pais começam a pensar noutra postura. Estando com o separador os pais continuam a alimentar os filhotes e evita-se que sejam arrancadas as penas para construir um novo ninho. Deve-se fornecer material para a construção de um novo ninho. A partir do 30º dia as crias já se alimentam sozinhas, no entanto só se devem afastar dos pais ao fim de mais alguns dias para garantir que realmente estão a comer sozinhos. Nesta altura deve haver sempre comida mole à disposição (papa, sêmola de trigo, maçã…).
    Separação dos pais
    Como foi dito, em regra geral as criam começam a comer sozinhas ao fim de 30 dias de vida. Podemos ver se nos comedouros há cascas de sementes, sinal de que estão a comer por si próprios. Ao separar as crias dos pais é recomendável coloca-las numa gaiola um pouco maior e onde a idade das aves seja sensivelmente a mesma (mais ou menos 15 dias de diferença). Se se colocam directamente na voadora elas vão ter dificuldade em evoluírem em condições pois é um espaço muito grande e elas ainda não voam, apenas saltam de poleiro para poleiro e, o pior de tudo é que há crias já mais desenvolvidas que não lhes vão dar tréguas, ora picam-nas ora não as deixam comer/beber. Por isso deve-se colocar numa gaiola intermédia para crescerem, amadurecerem e estarem mais aptas a defender-se.
    Artigo: Ivo Leite
    Fonte: Canários PFreixo
    Postado às 21:05 2 comentários
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    quarta-feira, 8 de abril de 2009


    Reportagem: Canário Belga [ Globo Rural ]
    É ótimo poder encontrar reportagens tal como estas, por um veículo de comunicação tão importante no Brasil, a Rede Globo.
    Nesta reportagem você encontrará maneiras adequadas de estabelecer uma criação de Canários, sobre sua origem e sobre seu canto. Vale a pena conferir.
    Meu reino por um canário [artigo]
    http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1686278-1641,00.html
    Canto [video]
    http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1687329-5809,00.html
    Como Criar [artigo]
    http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1671265-4530,00.html
    Fonte: Globo Rural
    Postado às 16:23 1 comentários
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    terça-feira, 7 de abril de 2009


    Artigo: Frutas e Verduras ( em espanhol )
    Cuanto más productos naturales demos a nuestros pájaros, más sanos estarán, y no hay vuelta de hoja. Con esto no quiero decir que los pájaros se tienen que alimentar solo de semillas y frutas, cuando lo necesiten se les debe de dar otros productos para prevenir enfermedades o para tratarlos.
    Hablando de frutas, raro es la fruta que no les guste a los canarios, todas ellas contienen un alto valor vitamínico para ellos, lo mismo que las verduras.
    A continuación os paso una relación de las frutas y verduras que mas les gusta a los canarios con sus características correspondientes;
    ALTO VALOR PROTEÍNICO
    Brócoli, guisantes, habas frescas, higos secos, piñones
    ALTO VALOR EN GRASAS
    Piñones, higos secos
    ALTO VALOR CARBOHIDRATOS
    Zanahoria, tomate, ajo, guisantes, manzana, higos, ciruela, uvas, albaricoque, caquis, peras, higo seco, uvas pasas, plátano, dátiles
    ALTO VALOR CALORÍFICO
    Zanahoria, guisantes, caquis, plátanos, dátiles, higos secos, uvas pasas, piñones, ciruela secas, ajo, uva, ciruelas
    OTRAS CUALIDADES
    Manzana: Alimento muy fácil de digerir y regula las funciones hepáticas, muy aconsejable durante todo el año, solo hay que tener cuidado con los pichones de pocos días.
    Pera: Les gusta mucho a los canarios, las peras de agua son ideales para combatir el estreñimiento.
    Albaricoques: Muy ricos en vitamina A, pero deben suministrarse bien maduros y en pequeñas dosis.
    Ciruelas: Siempre que estén maduras, son un alimento muy alto en azucares y ayudan a combatir el estreñimiento.
    Higos: Ricos en fósforo, hierro y calcio, deben suministrarse maduros y no en elevadas cantidades.
    Fresas: Combaten reumas, tienen efecto diurético y son muy refrescantes.
    Plátanos: Supernutritivos y energéticos, como particularidad contienen vitamina E, que está presente en muy pocas frutas, también contiene vitamina A y fósforo.
    Melón: Suele gustar a los canarios, incluso las semillas, poco nutritivo y muy rico en vitamina A.
    Sandía: Lo mismo que el melón, pero de alto valor diurético, y su cantidad de agua va muy bien para el verano.
    A todos o casi todos los canarios les gusta la fruta y la verdura, cuando se la pongáis tened paciencia, los primeros días la miraran, a lo mejor la pican, pero después no le harán caso, dejarla hasta que se ponga fea, al día siguiente le ponéis un trozo nuevo, y a los cinco o seis días empezaran a probarla mas, hasta que les guste, claro está, a unas frutas mas que a otras, pero todas les gustan.
    No hace alta que os diga que tengáis cuidado con las verduras del mercado, sabed que todas vienen fumigadas, debéis de lavarla con abundante agua, y unas gotas de lejía no vendrán mal.
    Paco Ibi (2005)
    Fonte: Aviario Paco Ibi
    Postado às 21:28 0 comentários
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    Artigo: A muda nos canários adultos
    Embora resistentes, as penas das aves, com o passar do tempo, começam a perder o brilho e beleza, sendo necessário a sua substituição. É um processo normal na vida das aves, estando ligado a factores biológicos com as hormonas produzidas pela tiróide.

    A muda é anual e inicia-se logo a seguir à época da cria. Se o canário estiver bem alimentado, todo este processo é fácil e será aproximadamente de 6 a 8 semanas. Nesta fase, a ave pode perder parte das penas ao mesmo tempo, mantendo no entanto uma razoável quantidade, suficiente para proteger o corpo e voar.
    Se a temperatura estiver elevada, a muda pode-se antecipar e terminará mais cedo. Com clima moderado e fresco, é normal haver atrasos.

    Nos adultos a muda de penas do rabo, asas e restantes partes do corpo, inicia-se do centro para as extremidades. A das asas ocorre simultaneamente e aos pares, pelo corpo ocorre por inteiro e termina na cabeça.

    As penas caem naturalmente e devagar, quase não se percebe que o pássaro está a mudar. Se voar com dificuldades ou começar a aparecer a pele, pode haver má alimentação ou outras causas: como stress, luz artificial, correntes de ar, etc.
    Banhos de sol pela manhã (8 às 9 horas) ajudam bastante na muda, sempre com muita atenção ao facto do sobreaquecimento das aves. Mantenha a higiene dos viveiros, e forneça banheiras com água limpa para banhos.


    A MUDA NAS CRIAS

    Os filhotes nascem «nus» com uma finíssima plumagem, e aos poucos vão aparecendo penas que quando saem do ninho já estão completas. Estes, também mudam novamente por volta do terceiro ao quarto mês de vida, é a chamada «muda de ninho». Mudam somente as penas do peito e cabeça, pois as das asas e rabo só quando completam um ano.
    MUDAS PRECOCES
    As mudas precoces são consideradas aquelas em que as penas são trocadas fora de sua época normal.
    Bruscas mudanças de ambiente, temperaturas muito elevadas, sustos anormais, luzes artificiais que acordam as aves durante o sono, entre outros factores, são causa de muda precoce.
    Um pássaro que entra em muda precoce é um pássaro triste e não canta. Teremos que esperar, com paciência, o término do processo. Isto poderá atrasar ou até mesmo anular a capacidade da ave para a reprodução. Deve-se proceder a uma alimentação mais cuidada e administrar alguns suplementos vitamínicos. Dar muito sossego à ave.
    Autor: Ricardo Ferreira
    Fonte: Ricardo Kardus
    Postado às 21:03 9 comentários
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    Artigo: Própolis, um antibiótico natural isento de efeitos colaterais
    A Propolis é um antibiótico natural isento de efeitos colaterais, como tal utilizo-a nos meus canários.
    Existe na natureza uma resina que reveste os frutos de algumas plantas como o pinheiro, o salgueiro, a cerejeira, etc, que as abelhas recolhem e elaboram com as enzimas das suas secreções, a Propolis.
    As propriedades terapêuticas da Propolis foram descobertas em tempos remotos. Já os antigos egípcios a utilizavam para cuidar do aparelho respiratório, de estados gripais, infecções de pele, cicatrização de feridas e outras infecções variadas.

    Composição química:

    • 50% de resinas e bálsamos: ácidos urânios, ácidos aromáticos, etc;
    • 30% de gorduras e vitaminas: ácidos gordos, óleos essenciais, vitaminas do grupo B, vitamina C, vitamina E;
    • 10% de polifenóis: flavonóides (Galantina);
    • 5% de Pólen;
    • 5% de Sais minerais: cálcio, cobre, ferro, bário, crómio, etc.
    Parece que são os ácidos orgânicos e os polifenóis, contidos na Propolis, que desenvolvem, principalmente, uma dupla acção antibacteriana (bacteriológica e bactericida) que, tanto impede a multiplicação das bactérias como as mata.
    Além da propriedade antibacteriana, tem uma outra propriedade que para nós criadores, é de extrema importância. É um antimicótico de largo espectro. Actua, sobretudo, contra a Cândida e Microporo, graças à presença dos polifenóis que bloqueiam o crescimento dos fungos. As abelhas que, segundo um instinto natural, reconhecem na Propolis esta função e utilizam-na para revestir as paredes dos casulos onde a abelha rainha põe seus ovos, como defesa ao ataque de fungos e bactérias.
    Desenvolve uma acção imuno-estimulante que faz aumentar a resistência do organismo graças ao efeito dos flavonóides (galantina) e da vitamina C, os quais estimulam a síntese dos anticorpos e potencializam o sistema imunológico contra os agentes patogénicos.
    Segundo as afirmações de fitoterapeutas de renome, a Propolis não tem efeitos colaterais e pode ser utilizada também por longos períodos e em doses mais elevadas.
    A Propolis, devido às suas múltiplas acções e, por ser um antibiótico natural de largo espectro, pode ser usada na ornitologia sobretudo na prevenção de formas bacterianas intestinais que no período de incubação prejudicam os filhotes até o nascimento. Pode ser usada, também, nas doenças das vias respiratórias, nas dermatoses das patas que frequentemente provocam inflamação e rubor devidos aos erros alimentares, picadas de insectos e falta de higiene.
    Onde encontrar a Propolis:
    Para as nossas necessidades podemos utilizar a Propolis que aparece no comércio na forma de solução (gotas) e que é encontrada à venda nas ervanárias.
    Modo de usar (posologia):
    • 20 gotas em cada litro de água de beber no período de preparação às incubações por 15 dias consecutivos. A mesma dose durante 7 dias consecutivos após o nascimento dos filhotes;
    • 30 gotas por litro de água de beber durante um período de 20 dias, no momento em que uma infecção for manifestada. É prudente neste caso intervir aos primeiros sintomas. Suspender durante 10 dias e repetir a administração por mais 10 dias;
    • para as restantes doenças cutâneas, algumas gotas duas vezes ao dia sobre as áreas afectadas.
    Conclusões:
    A própolis também pode ser utilizada junto com outros antibióticos sintéticos. Para quem não pretende renunciar aos antibióticos tradicionais, assim terminada a utilização deste, é conveniente prosseguir 10 dias com Propolis. Esta precaução tem o objectivo de minimizar a queda das defesas imunológicas provocadas pelo antibiótico sintético, redução esta que origina a reincidência da doença.
    Autor: Ricardo Ferreira
    Fonte: Ricardo Kardus
    Postado às 20:34 0 comentários
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    PDF: Cuidados e Higiene
    Este é um tema muito importante para sua criação, afinal toda a saúde de seus canários dependem disso. A abordagem deste assunto está no documento em formato PDF e está disponível no endereço abaixo:
    http://www.avesloule.com/artigos/7.pdf
    Fonte: Aves Loulé
    Postado às 16:05 0 comentários
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    PDF: Alimentação para Canários
    Pesquisando sobre alimentação de canários eu consegui um documento ( formato pdf ) trazendo uma boa gama de informações sobre o tema. Vale a pena fazer a leitura deste, tal documento está disponível no endereço abaixo:
    http://www.avesloule.com/artigos/8.pdf
    Fonte: Aves Loulé
    Postado às 15:59 1 comentários
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    Artigo: A Estação de Renovação das Penas ( Muda )
    Uma visão pessoal sobre este tema
    A estação de renovação das penas
    Como ocorre todo ano, está chegando a época da muda de penas.
    Alguns amigos costumam olhar para esta estação com grande descanso. Já que os machos não estarão cantando, nem as fêmeas estarão reproduzindo, decidem adoptar um procedimento desleixado.
    É para estes amigos, menos cuidadosos da necessidade de maiores cuidados nesta fase que alertamos: o preço deste descuido será pago na temporada seguinte, com pássaros debilitados e performance prejudicada.
    Deveríamos entender a muda de penas como a “estação da renovação”, pois é o momento de recuperarmos um pássaro, garantindo mais disposição e fogosidade futura.
    Muda não é doença, quando ocorre na época correcta (JULHO/AGOSTO), embora debilite o organismo do pássaro. Deve ser encarada como doença, quando ocorre fora de época. A ocorrência desta hipótese, poderá ser devido a um manejo inadequado, e, ou, debilidades orgânicas. Substituições bruscas na dieta alimentar, também podem provocar a queda de penas.
    O que diferencia a “muda fisiológica” da “muda patológica” é a sua ocorrência dentro da estação que empiricamente sabemos ser correcta, fruto de longos anos de convivência com os pássaros.
    Percebemos mais facilmente a chegada da muda nos machos, pois ele produz menos cantos, ou interrompe suas manifestações canoras. Já nas fêmeas, mesmo tratando-se do principal activo de um criatório, só percebemos que estão trocando suas penas, quando elas são encontradas no fundo da gaiola.
    Porque e quando os pássaros mudam de penas ?
    As penas, são anexos de extrema importância à sobrevivência dos pássaros: são imprescindíveis para exercer o vôo; ajudam na regulação de temperatura do corpo; auxiliam como barreira de protecção à penetração de micro organismos; auxiliam as fêmeas na incubação dos ovos e nos machos, tem um papel importante nos cortejos de acasalamento.
    A necessidade das penas serem renovadas anualmente, deve-se ao desgaste que elas sofrem com atritos nas grades da gaiola, comprometimento funcional pelo ataque de ectoparasitas (piolhos e ácaros) e pela perda de plasticidade.
    O processo de renovação das penas é lento, e a quantidade que estarão sendo renovadas a cada momento, está condicionada a condições ambientais e às condições orgânicas do pássaro.
    A renovação se inicia através de mudanças hormonais no organismo do pássaro. Estas alterações hormonais, ocorrem por estímulos que são induzidos, a partir da redução do período de luminosidade durante o dia e oscilações na temperatura.
    No entanto, não podemos desconsiderar o stress causado pelo desgaste oriundo da intensa reprodução, ou mesmo, decorrente da intensa actuação durante a temporada de competições.
    Vale destacar que pássaros com melhores condições orgânicas vencerão melhor esta fase, se comparado, com aqueles que iniciam-na desgastados. Muitos poderão não suportar este período e morrer.
    Não nos ateremos à pequena muda que ocorre em pássaros novos (até 4 meses de idade), comum chamada de muda de ninho, uma vez que ela não promove desgastes e muito menos inspira tanta preocupação, passando muitas vezes despercebida pelas poucas penas que são renovadas.
    Cabe ressaltar que o criador deve manter-se vigilante, com os machos e as fêmeas indistintamente, pois ambos terão funções importantes na próxima temporada.
    É comum observamos na residência de alguns amigos, que quando um pássaro entra na muda, ele engaveta o pássaro (como se a necessidade de luminosidade deixasse de existir), tira a água de banho, reduz a alimentação a um mero alpista ou fubá, ou, estabelece uma dieta com alto teor de gordura.
    Obviamente devemos nos acercar de cuidados: com as correntes de ventos, variações bruscas de temperaturas, bem como, evitar empobrecer a dieta.
    Pincelando algumas informações da literatura, destacamos que:
    - Para a formação das penas as células usam proteínas, aminoácidos, energia e vitaminas, assim como sais minerais.
    - No processo de muda, a pele deve receber nutriente, em quantidades suficiente para formação de penas sadias. Esta pena sadia deve ao sair do folículo ir desabrochando suas bárbulas.
    - O fígado é um órgão vital, para o metabolismo dos nutrientes e formação das penas na ave. O bom estado do fígado, reflecte em um empenamento adequado. Casos de problemas de penas podem estar intimamente ligados ao estado de funcionamento deste órgão.
    - Usamos muitos complexos vitamínicos com biotina (vitamina H), protectores hepáticos, suplementos de aminoácidos.
    - Devemos fazer controle de parasitas intestinais, e bactérias que acometem o fígado.
    Como vemos a época de pagarmos o “couvert” pelo canto dos nossos pássaros, e, identificamos nossas fêmeas pelos filhotes que foram gerados, é na “estação de renovação” das penas.

    Com estas medidas garantimos que o pássaro tenha uma bela plumagem, aproveitando para reabilitar alguma deficiência orgânica que possa estar presente no pássaro.
    Num ambiente adequado para a ocorrência de boa muda, certamente os pássaros terão sossego, não recebendo estímulos desnecessários tais como, esfregar fêmea para forçar o macho cantar.
    Alguns amigos preferem reunir num viveiro, grupos de fêmeas que lá permanecerão durante a muda, tentando reproduzir o cenário que observamos no ambiente natural. O viveiro certamente contribui para atenuar o stress, nos momentos em que ocorre a aproximação do tratador. A desvantagem, é perceber que assumiram provisoriamente um comportamento mais arisco, quando as levamos de volta para gaiola individual, após o encerramento da muda.
    No manejo com os CTs, durante o período de muda, costumo adoptar a seguinte dieta:
    Farinhada: um comedor de unha diariamente;
    Complexo vitamínico: 3 vezes por semana na água do bebedouro;
    Complexo de aminoácidos: todos os dias na água do bebedouro.
    Não custa lembrar que o macho que faz uma boa muda, retorna na alta temporada com muita fogosidade para o canto, e, sem o risco de não conseguir fertilizar os ovos. Para as fêmeas, reduz o risco de não entrar no ciclo reprodutivo, e botando a quantidade de ovos que sua genética permite.
    Fonte: Canaril Antonio Ganchinho
    Postado às 15:43 5 comentários
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    Artigo: Canários de Canto
    Só os machos cantam. E todos os machos de todas as raças cantam mas estes têm uma particular habilidade para o canto.
    Classes:

    Harz
    exemplo 1 de canto (.mp3 - 412 kB)
    exemplo 2 de canto (.mp3 - 484 kB)
    Malinoisexemplo 1 de canto (.mp3 - 350 kB)
    exemplo 2 de canto (.mp3 - 334 kB)
    Timbrado espanhol
    exemplo 1 de canto (.mp3 - 429 kB)
    E um Pintasilgo?exemplo de canto (.mp3 - 441 kB)
    Fonte: Canários João
    Postado às 15:29 2 comentários
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    Artigo: Pequeno Dicionário de Termos Aplicados
    ALELOS
    Genes em que se designam os caracteres.
    ANILHA
    Abraçadeira inviolável para controle de criação.
    AUTOSSOMAL
    Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal.
    CAROTENOPigmento de cor laranja ou vermelha.
    CATEGORIAForma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem.
    CLOACAOrifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.
    CONSANGÜINIDADEParentesco de sangue materno ou paterno.
    CROMOSSOMOSegmento de filamento cromático que se destaca por ocasião definidas na formação do novo ser.
    DILUIÇÃO
    Efeito do enfraquecimento da cor original.
    DIMORFISMO
    Diferença no fenótipo entre machos e fêmeas.
    DOMINANTE
    Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo.
    EUMALANINA
    Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias).
    FATOR
    Elemento que concorre para o resultado de uma mutação.
    FENÓTIPO
    Características externas e visíveis de um indivíduo.
    FEOMALANINA
    Coloração marrom que se deposita nas bordas das penas.
    GAMETA
    Célula sexual do macho ou da fêmea.
    GENÉTICA
    Ramo da biologia que estufa os fenómenos da hereditariedade e o modo como as características são transmitidos de uma geração para outra.
    GENE
    Partícula do cromossomo em que se encerram os caracteres hereditários.
    GENOTIPO
    Constituição genética interna do indivíduo.
    HETEROZIGOTO
    Indivíduo com par de cromossomos diferentes.
    HÍBRIDO
    Pássaro que provém de espécies diferentes (ex: pintassilgo com canária).
    HOMOZIGOTO
    Indivíduo com par de cromossomos idênticos.
    INO
    Terminologia aos canários albinos, lutinos e rubinos (canários com olhos vermelho).
    INTENSO
    Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas.
    LINHAGEM
    Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada.
    LIPOCRÔMO
    São pigmentos de origem lipidica que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim e branco dominante (parcialmente).
    MELANINA
    Pigmentos de origem proteica, encontrado nos canários negro-marrons.
    MUTAÇÃO
    Constituição hereditária com aparecimento de carácter inexistente nas gerações anteriores.
    MOSAICO
    Canário de lipocromo restrito em áreas específicas da plumagem) máscara facial, ombros, uropígio e peito).
    OXIDAÇÃO
    Pigmentação melânica negra ou marrom combinada com a cor de fundo.
    PAULISTINHA
    Denominação dada ao ágata mosaico, em função da semelhança de seu desenho dorsal com as listras da bandeira paulista.
    PIGMENTAÇÃO
    Coloração através de substâncias.
    PENUGEM
    Primeiras penas que surgem de um pássaro: remiges, retrizes e tetrizes.
    QUISTOS
    Pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele, formação de bolas (caroços).
    RECESSIVO
    É o factor responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocrômo.
    REMIGES
    Penas grandes das asas.
    RETRIZES
    Penas do rabo.
    ROLLER
    Canário de canto melodioso clássico, originário da Alemanha, este canário tem canto mais baixo que os demais, tendo como único item para concurso, o canto.
    SÉRIE
    Agrupamento de cores quanto as características lipocrômicas e melânicas semelhantes.
    SEXO-LIGADO
    Denominação à transmissão de uma mutação no cromossomo "X".
    SCHIMELL
    Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso.
    SIRINGE
    Órgão interno do pássaro responsável pelo canto.
    SUBPLUMAGEM
    São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, raquis mole e barbas soltas.
    TIPO
    Avaliação da quantidade de melanina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina.
    TETRIZES
    Penas que recobrem todo o corpo do canário.
    UROPÍGIO
    Região do corpo do pássaro, localizado junto a cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias.
    VARIEDADE
    Refere-se à cor de fundo do canário.
    Fonte: Revista ABC 1998
    Postado às 09:20 0 comentários
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    Artigo: Instruções para anilhar seus canários

    Abaixo estão relacionados os passos para você por anilhar o seu canário.

    1 - Pegue o pássaro com a mão esquerda e segure na mão direita a anilha;
    2 - Procure deixar o dedo de trás no mesmo sentido da perna;
    3 - A seguir introduza os dedos dianteiros, fazendo com que a anilha passe para a perna;
    4 - Por fim liberte o dedo de trás.
    Obs.: A operação mencionada anteriormente deve ser feita geralmente entre o 5 º e 8º dia de vida.

    Tamanho da Anilha
    Canários de Cor
    3,0 mm - Todos os canários de cor.
    Canários de Canto
    3,0 mm - Todos os canários de canto
    Canários de Porte
    2,7 mm - Raça espanhola, Fife Fancy e Hoso Japonês.
    3,0 mm - Bossu Belga, Scoth Fancy, Muchener, Fiorino, Giboso, Gibber Italicus, Gloster, Topete Alemão e Lizard.
    3,2 mm - Border, Bernois, Frizado do Sul, Frizado do Norte e Frizado Suiço.
    3,5 mm - Frizado Parisiense, Padovano, Crest, Crest Bred, Lancashire, Yorkshire e Norwich.
    Postado às 09:07 0 comentários
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    Artigo: Como reconhecer sinais de doenças nos canários
    Nem sempre é fácil reconhecer quando as nossas aves estão doentes, se bem que, uma ave bem alimentada e cujos preceitos de higiene sejam cumpridos, tenha à partida muito menor probabilidade de adoecer. Acontece, porém, como a qualquer ser vivo, por uma razão, aparecer doente. Assim, é de primordial importância reconhecer precocemente os sintomas ou sinais mais frequentes de certas afecções para que possamos actuar rapidamente, administrando o produto mais indicado para cada caso.
    Os seguintes sintomas poderão dar indicação de uma doença mais ou menos séria, pelo que em casos mais difíceis, aconselha-se a procura de um veterinário.
    1. Modificação no aspecto das fezes.Uma ave doente poderá apresentar:
    · Diminuição na quantidade das fezes;
    · Modificação na cor dos uratos da urina;
    · Aumento da porção de urina (poliúria);
    · Diminuição do volume das fezes com aumento dos uratos.
    2. Diminuição ou excessivo consumo de alimentos ou água.
    3. Modificação de atitudes, comportamento ou hábitos:
    · Actividade diminuída;
    · Perda de canto;
    · Sonolência;
    · Falta de resposta aos estímulos.
    4. Modificação da aparência e postura:
    · Penas eriçadas;
    · Fraqueza;
    · Perda do equilíbrio;
    · Posição anormal no poleiro;
    · Posição anormal no fundo da gaiola;
    · Asas caídas;
    · Convulsões.
    5. Modificação da respiração:
    · Respiração difícil e aparente (a cauda move-se para baixo e para cima);
    · Respiração ofegante após esforço;
    · Alteração na voz;
    · Ruídos respiratórios tais como: espirros, estalidos ou silvos, “tosse”.
    6. Alteração no peso ou condição física geral:
    A ave aparenta leveza, uma quilha proeminente, devido a perda de tecido muscular do peito (grave).
    7. Inchaços no corpo.
    8. Feridas ou hemorragia.
    9. Vómitos ou regurgitação.
    10. Corrimento nasal (olhos e bico). Estes são os sinais mais preocupantes, pelo que deverá tomar as medidas adequadas.
    · Não dê antibióticos sem saber exactamente as causas;
    · Enquanto não consultar um técnico, poderá no máximo dar água morna com café e açúcar;
    · Não aguarde para o dia seguinte;
    · Consulte o seu veterinário.
    11. Outros sintomas menos graves, mas que por serem anormais devem merecer atenção e a procura das suas razões, são:
    · Muda anormal e prolongada das penas;
    · Perda de penas ou inchaço à volta dos olhos;
    · Falta de força nas patas;
    · Patas inchadas;
    · Crescimento anormal do bico ou unhas;
    · Crostas nas narinas.
    Nota importante:
    Ao adquirir uma ave, nunca a junte de imediato às que eventualmente já possua. Deve fazer-lhe uma quarentena (15 dias), administrando-lhe um anti-stress (cloristress) e efetuando-lhe uma desparasitação com S.P. Vermes ou S.P. Vermes Plus.
    Fonte: Canários Reis